Lançamento da Segunda Edição
Tiago – Provação, Maturidade e Reino
A epístola do apóstolo Tiago tem sido muito estudada e debatida nos círculos acadêmicos teológicos, principalmente desde os dias da Reforma protestante. Mas, a qual tipo de entendimento os muitos cristãos que a estudaram conseguiram chegar? Alguns chegaram a pensar que o conteúdo dessa epístola é contrário ao ensino do apóstolo Paulo em Gálatas e Romanos. Outros dizem que, apesar de a epístola de Tiago ser um livro canônico, divinamente inspirado, falta a ela aquela solidez do entendimento cristão acerca da salvação completa de Deus em Cristo. Por pensar que essa epístola era “fraca em conteúdo sólido” para defender as principais doutrinas da fé, Martinho Lutero a chamou de epístola de palha quando comparada com a espada de ferro da doutrina do apóstolo Paulo em Romanos. Por último, alguns vão mais longe e ousam afirmar que na epístola de Tiago, a única coisa que vemos é um ensino cristão piedoso saturado da Lei de Moisés e da cultura judaica; e que, por isso, precisamos ter discernimento para não sermos confundidos quando lermos essa carta mista, de aspecto um tanto cinzento.
Mas, e se na verdade todo o problema de abordagem a essa carta for devido ao fato de não entendermos qual era o propósito do Espírito Santo ao inspirar Tiago para escrevê-la? Qual é o verdadeiro assunto dessa carta? A quem se destina? Ao realmente penetrarmos no conteúdo dessa epístola, veremos não somente como seu ensino pode ser harmonizado com as epístolas paulinas e todo o restante do Novo Testamento, mas também como ele pode nos ajudar a preencher uma grande lacuna que falta na compreensão dos cristãos ao estudar a Palavra de Deus, a saber: a diferença entre a salvação eterna e o galardão do Reino, entre sermos filhos bebês ou filhos maduros de Deus e qual o método que Deus utiliza para nos levar a plena maturidade cristã a qual visa nos dar como recompensa, a entrada no galardão do seu Reino vindouro.
“De tudo que já li comentando a epístola de Tiago, essa é a melhor obra” (Gino Iafrancesco Villegas).
Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei (Romanos 3:28).
Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? (Tiago 2:21).
Pela graça de Deus, 0 autor nos esclarece que o texto de Romamos 3:28 e Tiago 2:21 não se contradizem, mas estão em perfeita harmonia.
INFORMAÇÕES SOBRE O LIVRO
Autor: Delcio Oliveira Meireles
Medidas: 14×21
Número de páginas: 140
Idioma: Português
2a Edição